OS EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA ESTÃO PROVOCANDO O AUMENTO DO NÚMERO DE
SUICÍDIOS EM PORTUGAL
O ataque
brutal da burguesia imperialista sobre os países europeus em crise além causar
a degradação das condições de vida dos trabalhadores está provocando um aumento
descomunal de suicídios.
Os casos
mais notórios foram constatados na Grécia, onde a taxa de suicídio aumentou 40%
depois da crise econômica. Um caso marcante foi o caso do farmacêutico Dimitris
Christoulas, de 77 anos que se matou diante do parlamento declarando que não
tinham mais como viver com tantas dívidas.
Agora as
atenções se voltam a Portugal, país europeu também mergulhado na recessão que
está registrando um aumento expressivo do número de suicídios.
Somente em
2011 foram registrado 110 suicídios a mais que no ano anterior segundo dados
divulgados pelo Instituto de Medicina Legal (IML). Sendo que no ano passado o
número de total foi de 1208 suicídios, uma média assustadora de três suicídios
por dia. Em 2012, até o mês de julho o número já tinha chegado a 490.
Destes
casos, não é possível registrar precisamente a causa das mortes, pois o
Ministério Público português dispensa a autópsia quando não existe suspeita de
crime.
Mas, segundo
o presidente da Associação Portuguesa de Suicidologia, José Carlos Santos,
“será esperado um aumento do número de casos, dado o número dos fatores de risco
– entre eles, o desemprego, a taxa de pobreza, a instabilidade social e a
diminuição dos apoios sociais”. (Esquerda.net, 18/8/2012).
O centro de
Apoio Psicológico e de Intervenção em Crise (CAPIC) declarou que recebeu
inúmeras reclamações de famílias que não estão conseguindo sequer alimentar os
filhos devido à crise econômica que já colocou mais de 16% dos portugueses no
desemprego.
Estes dados
comprovam o quanto os trabalhadores estão sendo massacrados pelo imperialismo
que está sugando todos os recursos econômicos dos países em crise à custa da
miséria dos trabalhadores europeus.
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