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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PLENÁRIAS MUNICIPAIS DO PSOL!


Data / dia PLENÁRIA
Município
Hora
Endereço
Contato
BLOCO I 
9h às 12h
01-10-2011
ALCÂNTARAS /COREAÚ
9h às 12h
Rua Roberto Ximenes s/n – Alcântaras
Sindicato dos Servidores.
Charlys: (88)9211-8879
02-10-2011
URUOCA /MARTINÓPOLES
9h às 12h
Rua Leandro de Medeiros, 26 – Centro
Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) Rurais
Moésio: (85) 8781-2632
01-10-2011
FORTALEZA
9h  às 12h
Av. do Imperador, 1397 Centro – Sede Estadual PSOL – CE
Moésio – (85) 8761-2632
Cleidilene (85) 3254-5150
02-10-2011
TURURU
9h às 12h
Av. Joaquim Barbosa Filho S/N – Tururu – Prox.: Clube Social do Amanhecer
Chiquinho (85) 8810-5318
25-09-2011
CAUCAIA
9h às 12h
Av. D. S/Nº - Centro de Arte e Cultura Nova Metrópoles - Próximo Terminal de Ônibus, no prédio da antiga COHAB.
Jucelino (85) 9677-0498
BLOCO II
13hs á 16hs
25 -09 -2011
PARAIPABA/PARACURU
13h às  16h
Rua Joaquim Braga, 134 – Centro – Paraipaba
Ivanildo (85) 9226-2671
24-09-2011
PEREIRO
13h às 16h
 Rua Santos Dumont, 443 – Centro - Pereiro
Rosiglei: (88) 9902-7101 Rafael Nunes (88) 9932-9099
08.10.2011
BATUITÉ/ACARAPE/
GUARAMIRANGA
13 h às 16 h
Câmara Municipal de Baturité - Travessa Cícero Segundo,1215 – Centro – Baturité
Josimar – 085 9945-0193
25-09-2011
CASCAVEL / PACAJUS /BEBERIBE
13h às 16h
Rua Profº José Antonio de Queiroz S/N – Centro de Cascavel.
Prox: Igreja Matriz
Elibernon: (85) 9172-5530
24-09-2011
CRATEÚS,
INDEPENDENCIA 
13h às 16h
Rua Firmino Rosa, 587 - Escola Lourenço Filho.
Paulo Giovani (88) 9932-0650
Alexandre Maia (088) 9608-0285
BLOCO III
16hs ás 19hs
01-10-2011
AMONTADA / ITAPIPOCA
16h às 19h
Av. Alípio dos Santos, S/N em frente ao INSS
Lino: (85) 9198-7342
02-10-2011
MARACANAÚ
16hs ás 19hs
Rua 9, 423 Bairro Jereissati I -  Maracanaú
01-10-2011
ARACATI/ ICAPUÍ
16h às 19h
Rua do Castelo, 1257 – Bairro Nossa Senhora de Lourdes.
Ariana: (88) 9993-7571
08-10-2011
FORTALEZA – Núcleo Conj.Ceará
16h às 19h
Rua Barra Vermelha, 212 Granja Lisboa
Técio Salgado; (85) 8744-9950
08-10-2011
BELA CRUZ
16h às 19h
Rua Capitão Miguel Lopes – Córrego dos Reinaldos / Sede da Terceira Idade
Carlos André (88)- 9995-7921
BLOCO IV
19hs á 22hs
02-10-2011
05.10.2011
IGUATU
SOBRAL/GROAIRAS / IRAUÇUBA / MERUOCA
16h às 19h
19 h às 22 h
Rua 105, 203 COHAB II – Iguatu 
Rua Dr. João Dumont, 117 – Centro
Sobral
Francilene (85) 3581-3880
Osvaldo – 088 9247-9074
05-10-2011
QUIXADÁ / QUIXERAMOBIM
19hs á 22hs
Rua Rodrigues Júnior, 1042 - Centro
Eronilton Buriti (88) 99517831
06-10-2011
TABULEIRO NORTE
19hs á 22hs
Rua cel. Pio Gadelha 4549 - Centro –
Gutenberg (85) 
01.10.2011
CAMOCIM
19hs á 22hs
Sindicato da construção civil – Rua da independência, 697 , Camocim, CE
Beto Siebra (88) 9608-4470
29-09-2011
FORTALEZA
19h às 22h
Av. do Imperador, 1397 Centro – Sede Estadual PSOL – CE
Moésio – (85) 8761-2632
Cleidilene (85) 3254-5150
06-10-2011
FORTALEZA-Núcleo da Messejana
19h às 22h
Rua Letícia, 239  - Messejana
Toinha Rocha (85) 8736-0630

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ATAQUE À RAIZ DA CORRUPÇÃO

O financiamento público de campanha torna mais fácil a fiscalização e, se não acaba com legendas de aluguel, complica sua existência.

 Pesquisa recente da agência APPM dá a medida de como se realiza a discussão sobre campanhas eleitorais no Brasil. Oitenta e quatro por cento dos consultados dizem que as doações de empresas aumentam as chances de corrupção, mas 81% são contra o financiamento público.
O eleitor sabe que o conluio entre dinheiro privado e Estado é fonte de corrupção, mas se opõe ao financiamento público, pois não lhe é visível o fato de que ele também paga a conta do financiamento privado.
As empresas, com frequência, recolhem via corrupção o que investiram no candidato. O prejuízo ao Estado só aparece se estoura um escândalo, caso em que o agente público será execrado, enquanto pouco se dirá sobre o agente privado corruptor. Nada mais brasileiro do que esquecer que corrupção é via de mão dupla.
Ouvem-se três argumentos principais contra o financiamento público: ele não elimina a corrupção, coloca dinheiro do contribuinte nas mãos de corruptos e favorece os partidos mais organizados ou "instala uma ditadura financeira dos partidos" (conforme Elio Gaspari observou em sua coluna de 24/8).
O primeiro é um patente sofisma.
Se observamos que a troca de favores com o dinheiro de campanha é fonte de corrupção, recusar o financiamento público porque ele não a elimina equivale a recusar a Lei Maria da Penha porque ela não acaba com a violência contra a mulher.
Que se estabeleçam os mecanismos de cumprimento da lei, mesmo sabendo que eles não serão perfeitos. O financiamento público não elimina a corrupção, mas ataca sua raiz e facilita a fiscalização.
O segundo se nutre da péssima imagem dos políticos e da premissa de que o cidadão comum seria moralmente superior a eles. Ora, não há indício de que as relações cotidianas não estejam tão perpassadas pela corrupção quanto as políticas. É a colocação do Estado a serviço de interesses privados que corrompe -e essa tem sido uma constante em nossa história, desde as capitanias hereditárias.
O terceiro é, na verdade, uma defesa do financiamento público. Se ele fortalece os partidos mais organizados, eis aí outra razão para adotá-lo. Ele não acabará com as legendas de aluguel, mas tornará sua vida mais difícil. A expressão "ditadura dos partidos" não faz sentido se esses são compostos de cida- dãos livres e entram e saem do poder pelo voto. Oxalá o Brasil escape da situação dos Estados Unidos. Apesar de proibidas as doações de empresas a campanhas, o dinheiro doado a partidos e organizações propagandísticas (as 527s) determina todo o rumo da política. Hoje, 86% dos estadunidenses vê democratas e republicanos do Congresso negativamente, mas uma terceira opção tornou-se inviável, já que o dinheiro corrompeu o sistema político até a medula.
Cuidemos da nossa democracia: o primeiro passo é uma contabilidade equânime, à qual todos tenham acesso. Sai mais barato, inclusive.

IDELBER AVELAR é professor titular na Universidade Tulane e colunista da revista "Fórum"; é co-organizador de "Brazilian Popular Music and Citizenship" e autor de "Alegorias da Derrota" e "The Letter of Violence".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011




CID GOMES Ontem e Hoje:


PERGUNTAS

ONTEM
(nos debates)

HOJE
(na greve)

Considerando que o professor é peça chave para a melhoria da qualidade do ensino. Como o candidato pretende articular a formação dos professores com a prática da sala de aula para que haja um efetivo impacto na qualidade?

– Primeiro, fazendo todo o esforço no sentido de acabar com a figura do professor temporário, muito presente aqui. Nesse ano, por exemplo, estamos concluindo um concurso para contratar 3.800 professores e ter, pela via natural do concurso, o mérito como porta de entrada ao sistema estadual. Mas é uma ação permanente. É preciso estimular o professor diariamente, dar oportunidade para ele se qualificar, ter programas que o estimulem a fazer um curso de especialização ou de mestrado.

"Por que vocês fizeram concurso? Por que não foram para a escola privada?". E mais, sendo questionado sobre o esmagamento da carreira proposta nas tabelas apresentadas no final de julho, o executivo declarou: "Por mim, nem carreira existiria!".

Como pensa em estimular a atratividade da carreira docente junto aos jovens concluintes do Ensino Médio?

Não tem outro caminho que não seja melhorar o salário. Não há outro caminho. Nós vivemos numa sociedade capitalista e o mundo é materialista. Para estimular a carreira é preciso melhorar o salário. Tenho procurado fazer isso aqui no Ceará.

Isso é uma opinião minha que governador, prefeito, presidente, deputado, senador, vereador, médico, professor e policial devem entrar, ter como motivação para entrar na vida pública, amor e espírito público”, declarou. "Quem está atrás de riqueza, de dinheiro, deve procurar outro setor e não a vida pública”,

: A maioria dos estudos empíricos demonstra não haver correlação entre gastos em educação/salários de professores e aprendizados dos alunos. O senhor aceita este achado ou acredita que devemos investir mais para obter melhor qualidade de educação?

É necessário para a educação que se tenha um bom salário para o professor e que a escola tenha um orçamento que permita a ela resolver as necessidades que são muitas e cotidianas.

Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado".


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

BROGODÓ É AQUI


Na fictícia Brogodó, cidade do sertão nordestino (mas poderia ser qualquer cidade medieval da Europa), o coronelzinho Timóteo se autoproclamou Rei e tocou o terror na população. Com seus jagunços como corpo de segurança e inspirado em diversos tiranos, o autoproclamado rei Timóteo, impôs uma ditadura sobre Brogodó, transformou o prefeito em mordomo do seu palácio, a primeira dama em sua cozinheira real, entre outros desmandos e absurdos. A história se passa em Cordel Encantado, atual novela das seis de uma grande emissora de TV, mas olhando com cuidado, bem poderíamos identificar os personagens entre nós. E o que encontraríamos de comum entre Brodogó e a política em nossa cidade/estado/país?
Vejamos, por exemplo, a aprovação pela Assembléia Legislativa do Ceará, da lei que garante um perímetro de 40 quarteirões de distância para qualquer manifestação em função da segurança do governador. A segurança do governador deve sim ser uma responsabilidade do Estado, o que me pergunto é porque durante a campanha eleitoral estes senhores ficam tão colados ao povo que até parece dele fazer parte. Poem crianças ao colo, comem buchada de bode, caminham pelas feiras e mercados,sobem em lombo dos jumentos e alguns até são carregados nos ombros, até aqui,o pressuposto é que ninguém correria perigo ou teria a segurança ameaçada. O que podemos ler então dessa decisão? Que a motivação maior é impedir que os movimentos sociais, em sua legítima luta possam aproximar-se do fosso do palácio/castelo. Infelizmente, uma vez governo, o governante desconhece que deveria estar à serviço da sociedade e que a esta deveria render contas, e manter o dialogo. Assim, a distância física só traduz a distância política, daquele que recebendo um mandato, não mais reconhece nele o povo que o elegeu.
Ao entrar em contato com qualquer naco de poder, muitos homens( e mulheres) públicos se transformam em pequenos ( ou grandes )Timóteo , desprezam qualquer referência com o povo, criam suas próprias leis, privatizam as instituições, quando não transformam o serviço público em balcão de negócios.
Eu quero sair de Brogodó e ir pra Seráfia. Lá posso ser amiga do rei Augustus. Ele é democrático, sensível, casou com uma mulher negra e a transformou em rainha....um verdadeiro conto de fadas!Já aqui somente os movimentos serão capazes de impedir que tenhamos entre nós tipo moderno de coronelzinho...


TEXTO (Margarida Marques)