| Data / dia PLENÁRIA | Município | Hora | Endereço | Contato |
BLOCO I 9h às 12h | 01-10-2011 | ALCÂNTARAS /COREAÚ | 9h às 12h | Rua Roberto Ximenes s/n – Alcântaras Sindicato dos Servidores. | Charlys: (88)9211-8879 |
02-10-2011 | URUOCA /MARTINÓPOLES | 9h às 12h | Rua Leandro de Medeiros, 26 – Centro Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) Rurais | Moésio: (85) 8781-2632 | |
01-10-2011 | FORTALEZA | 9h às 12h | Av. do Imperador, 1397 Centro – Sede Estadual PSOL – CE | Moésio – (85) 8761-2632 Cleidilene (85) 3254-5150 | |
02-10-2011 | TURURU | 9h às 12h | Av. Joaquim Barbosa Filho S/N – Tururu – Prox.: Clube Social do Amanhecer | Chiquinho (85) 8810-5318 | |
25-09-2011 | CAUCAIA | 9h às 12h | Av. D. S/Nº - Centro de Arte e Cultura Nova Metrópoles - Próximo Terminal de Ônibus, no prédio da antiga COHAB. | Jucelino (85) 9677-0498 | |
BLOCO II 13hs á 16hs | 25 -09 -2011 | PARAIPABA/PARACURU | 13h às 16h | Rua Joaquim Braga, 134 – Centro – Paraipaba | Ivanildo (85) 9226-2671 |
24-09-2011 | PEREIRO | 13h às 16h | Rua Santos Dumont, 443 – Centro - Pereiro | Rosiglei: (88) 9902-7101 Rafael Nunes (88) 9932-9099 | |
08.10.2011 | BATUITÉ/ACARAPE/ GUARAMIRANGA | 13 h às 16 h | Câmara Municipal de Baturité - Travessa Cícero Segundo,1215 – Centro – Baturité | Josimar – 085 9945-0193 | |
25-09-2011 | CASCAVEL / PACAJUS /BEBERIBE | 13h às 16h | Rua Profº José Antonio de Queiroz S/N – Centro de Cascavel. Prox: Igreja Matriz | Elibernon: (85) 9172-5530 | |
24-09-2011 | CRATEÚS, INDEPENDENCIA | 13h às 16h | Rua Firmino Rosa, 587 - Escola Lourenço Filho. | Paulo Giovani (88) 9932-0650 Alexandre Maia (088) 9608-0285 | |
BLOCO III 16hs ás 19hs | 01-10-2011 | AMONTADA / ITAPIPOCA | 16h às 19h | Av. Alípio dos Santos, S/N em frente ao INSS | Lino: (85) 9198-7342 |
02-10-2011 | MARACANAÚ | 16hs ás 19hs | Rua 9, 423 Bairro Jereissati I - Maracanaú | Ciro - (85) 9933-8599 | |
01-10-2011 | ARACATI/ ICAPUÍ | 16h às 19h | Rua do Castelo, 1257 – Bairro Nossa Senhora de Lourdes. | Ariana: (88) 9993-7571 | |
08-10-2011 | FORTALEZA – Núcleo Conj.Ceará | 16h às 19h | Rua Barra Vermelha, 212 Granja Lisboa | Técio Salgado; (85) 8744-9950 | |
08-10-2011 | BELA CRUZ | 16h às 19h | Rua Capitão Miguel Lopes – Córrego dos Reinaldos / Sede da Terceira Idade | Carlos André (88)- 9995-7921 | |
BLOCO IV 19hs á 22hs | 02-10-2011 05.10.2011 | IGUATU SOBRAL/GROAIRAS / IRAUÇUBA / MERUOCA | 16h às 19h 19 h às 22 h | Rua 105, 203 COHAB II – Iguatu Rua Dr. João Dumont, 117 – Centro Sobral | Francilene (85) 3581-3880 Osvaldo – 088 9247-9074 |
05-10-2011 | QUIXADÁ / QUIXERAMOBIM | 19hs á 22hs | Eronilton Buriti (88) 99517831 | ||
06-10-2011 | TABULEIRO NORTE | 19hs á 22hs | Rua cel. Pio Gadelha 4549 - Centro – | Gutenberg (85) | |
01.10.2011 | CAMOCIM | 19hs á 22hs | Sindicato da construção civil – Rua da independência, 697 , Camocim, CE | Beto Siebra (88) 9608-4470 | |
29-09-2011 | FORTALEZA | 19h às 22h | Av. do Imperador, 1397 Centro – Sede Estadual PSOL – CE | Moésio – (85) 8761-2632 Cleidilene (85) 3254-5150 | |
06-10-2011 | FORTALEZA-Núcleo da Messejana | 19h às 22h | Rua Letícia, 239 - Messejana | Toinha Rocha (85) 8736-0630 |
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
PLENÁRIAS MUNICIPAIS DO PSOL!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
ATAQUE À RAIZ DA CORRUPÇÃO
O financiamento público de campanha torna mais fácil a fiscalização e, se não acaba com legendas de aluguel, complica sua existência.
Pesquisa recente da agência APPM dá a medida de como se realiza a discussão sobre campanhas eleitorais no Brasil. Oitenta e quatro por cento dos consultados dizem que as doações de empresas aumentam as chances de corrupção, mas 81% são contra o financiamento público.
O eleitor sabe que o conluio entre dinheiro privado e Estado é fonte de corrupção, mas se opõe ao financiamento público, pois não lhe é visível o fato de que ele também paga a conta do financiamento privado.
As empresas, com frequência, recolhem via corrupção o que investiram no candidato. O prejuízo ao Estado só aparece se estoura um escândalo, caso em que o agente público será execrado, enquanto pouco se dirá sobre o agente privado corruptor. Nada mais brasileiro do que esquecer que corrupção é via de mão dupla.
Ouvem-se três argumentos principais contra o financiamento público: ele não elimina a corrupção, coloca dinheiro do contribuinte nas mãos de corruptos e favorece os partidos mais organizados ou "instala uma ditadura financeira dos partidos" (conforme Elio Gaspari observou em sua coluna de 24/8).
O primeiro é um patente sofisma.
Se observamos que a troca de favores com o dinheiro de campanha é fonte de corrupção, recusar o financiamento público porque ele não a elimina equivale a recusar a Lei Maria da Penha porque ela não acaba com a violência contra a mulher.
Que se estabeleçam os mecanismos de cumprimento da lei, mesmo sabendo que eles não serão perfeitos. O financiamento público não elimina a corrupção, mas ataca sua raiz e facilita a fiscalização.
O segundo se nutre da péssima imagem dos políticos e da premissa de que o cidadão comum seria moralmente superior a eles. Ora, não há indício de que as relações cotidianas não estejam tão perpassadas pela corrupção quanto as políticas. É a colocação do Estado a serviço de interesses privados que corrompe -e essa tem sido uma constante em nossa história, desde as capitanias hereditárias.
O terceiro é, na verdade, uma defesa do financiamento público. Se ele fortalece os partidos mais organizados, eis aí outra razão para adotá-lo. Ele não acabará com as legendas de aluguel, mas tornará sua vida mais difícil. A expressão "ditadura dos partidos" não faz sentido se esses são compostos de cida- dãos livres e entram e saem do poder pelo voto. Oxalá o Brasil escape da situação dos Estados Unidos. Apesar de proibidas as doações de empresas a campanhas, o dinheiro doado a partidos e organizações propagandísticas (as 527s) determina todo o rumo da política. Hoje, 86% dos estadunidenses vê democratas e republicanos do Congresso negativamente, mas uma terceira opção tornou-se inviável, já que o dinheiro corrompeu o sistema político até a medula.
Cuidemos da nossa democracia: o primeiro passo é uma contabilidade equânime, à qual todos tenham acesso. Sai mais barato, inclusive.
O eleitor sabe que o conluio entre dinheiro privado e Estado é fonte de corrupção, mas se opõe ao financiamento público, pois não lhe é visível o fato de que ele também paga a conta do financiamento privado.
As empresas, com frequência, recolhem via corrupção o que investiram no candidato. O prejuízo ao Estado só aparece se estoura um escândalo, caso em que o agente público será execrado, enquanto pouco se dirá sobre o agente privado corruptor. Nada mais brasileiro do que esquecer que corrupção é via de mão dupla.
Ouvem-se três argumentos principais contra o financiamento público: ele não elimina a corrupção, coloca dinheiro do contribuinte nas mãos de corruptos e favorece os partidos mais organizados ou "instala uma ditadura financeira dos partidos" (conforme Elio Gaspari observou em sua coluna de 24/8).
O primeiro é um patente sofisma.
Se observamos que a troca de favores com o dinheiro de campanha é fonte de corrupção, recusar o financiamento público porque ele não a elimina equivale a recusar a Lei Maria da Penha porque ela não acaba com a violência contra a mulher.
Que se estabeleçam os mecanismos de cumprimento da lei, mesmo sabendo que eles não serão perfeitos. O financiamento público não elimina a corrupção, mas ataca sua raiz e facilita a fiscalização.
O segundo se nutre da péssima imagem dos políticos e da premissa de que o cidadão comum seria moralmente superior a eles. Ora, não há indício de que as relações cotidianas não estejam tão perpassadas pela corrupção quanto as políticas. É a colocação do Estado a serviço de interesses privados que corrompe -e essa tem sido uma constante em nossa história, desde as capitanias hereditárias.
O terceiro é, na verdade, uma defesa do financiamento público. Se ele fortalece os partidos mais organizados, eis aí outra razão para adotá-lo. Ele não acabará com as legendas de aluguel, mas tornará sua vida mais difícil. A expressão "ditadura dos partidos" não faz sentido se esses são compostos de cida- dãos livres e entram e saem do poder pelo voto. Oxalá o Brasil escape da situação dos Estados Unidos. Apesar de proibidas as doações de empresas a campanhas, o dinheiro doado a partidos e organizações propagandísticas (as 527s) determina todo o rumo da política. Hoje, 86% dos estadunidenses vê democratas e republicanos do Congresso negativamente, mas uma terceira opção tornou-se inviável, já que o dinheiro corrompeu o sistema político até a medula.
Cuidemos da nossa democracia: o primeiro passo é uma contabilidade equânime, à qual todos tenham acesso. Sai mais barato, inclusive.
IDELBER AVELAR é professor titular na Universidade Tulane e colunista da revista "Fórum"; é co-organizador de "Brazilian Popular Music and Citizenship" e autor de "Alegorias da Derrota" e "The Letter of Violence".
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
BROGODÓ É AQUI
Na fictícia Brogodó, cidade do sertão nordestino (mas poderia ser qualquer cidade medieval da Europa), o coronelzinho Timóteo se autoproclamou Rei e tocou o terror na população. Com seus jagunços como corpo de segurança e inspirado em diversos tiranos, o autoproclamado rei Timóteo, impôs uma ditadura sobre Brogodó, transformou o prefeito em mordomo do seu palácio, a primeira dama em sua cozinheira real, entre outros desmandos e absurdos. A história se passa em Cordel Encantado, atual novela das seis de uma grande emissora de TV, mas olhando com cuidado, bem poderíamos identificar os personagens entre nós. E o que encontraríamos de comum entre Brodogó e a política em nossa cidade/estado/país?
Vejamos, por exemplo, a aprovação pela Assembléia Legislativa do Ceará, da lei que garante um perímetro de 40 quarteirões de distância para qualquer manifestação em função da segurança do governador. A segurança do governador deve sim ser uma responsabilidade do Estado, o que me pergunto é porque durante a campanha eleitoral estes senhores ficam tão colados ao povo que até parece dele fazer parte. Poem crianças ao colo, comem buchada de bode, caminham pelas feiras e mercados,sobem em lombo dos jumentos e alguns até são carregados nos ombros, até aqui,o pressuposto é que ninguém correria perigo ou teria a segurança ameaçada. O que podemos ler então dessa decisão? Que a motivação maior é impedir que os movimentos sociais, em sua legítima luta possam aproximar-se do fosso do palácio/castelo. Infelizmente, uma vez governo, o governante desconhece que deveria estar à serviço da sociedade e que a esta deveria render contas, e manter o dialogo. Assim, a distância física só traduz a distância política, daquele que recebendo um mandato, não mais reconhece nele o povo que o elegeu.
Ao entrar em contato com qualquer naco de poder, muitos homens( e mulheres) públicos se transformam em pequenos ( ou grandes )Timóteo , desprezam qualquer referência com o povo, criam suas próprias leis, privatizam as instituições, quando não transformam o serviço público em balcão de negócios.
Eu quero sair de Brogodó e ir pra Seráfia. Lá posso ser amiga do rei Augustus. Ele é democrático, sensível, casou com uma mulher negra e a transformou em rainha....um verdadeiro conto de fadas!Já aqui somente os movimentos serão capazes de impedir que tenhamos entre nós tipo moderno de coronelzinho...
TEXTO (Margarida Marques)
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